sexta-feira, 30 de abril de 2010

Por Mais Humilde Que Seja, Um Bom Trabalho Sempre Deixa Um Sabor de Vitória

Desta vez tenho uma história triste para contar, a qual estive adiando por vários dias, mas agora se tornou inevitável. Acho que o fato de que daqui a pouco, 1º. De Maio, é o meu aniversário, acabou precipitando as coisas, certa ponta depressiva, sei lá, pois não era bem o tipo de presente que eu gostaria.

Certo supervisor foi contratado para trabalhar em uma empresa cujas atuações no passado foram, por assim dizer, desastrosas. Isso, claro, não foi somente por culpa da empresa, mas no meu entendimento por uma conjunção de fatores. Mas aconteceu que, ao ser contratado, esse supervisor conhecia muito bem a região e os problemas que iria enfrentar. Já na primeira reunião que participou (a qual seria ou não definida sua contratação), ele expôs a todos os fatos, em detalhes e que seria um trabalho árduo e lento, mas que com o devido tempo, os resultados iriam aparecer.

Bem, infelizmente os resultados foram aparecendo, de forma lenta em certa parte da região, mas claramente os progressos estavam sendo conseguidos. Não acho que seja possível se consertar dentro de um ano problemas que já vinha há mais de quatro, mas as “cabeças pensantes” não pensaram assim. Acredito que, levados por opiniões de pessoas que não tem embasamento algum para se tomar esse tipo de decisão, a empresa decidiu deixar de atuar nessa parte citada. Não se levaram em conta opiniões de profissionais de campo, como o próprio supervisor, seu gerente, outros colegas com conhecimento de causa. Simplesmente foi decidido e ponto final. Daí para a demissão dele, era somente questão de tempo, o que de fato aconteceu.

A decepção e o sentimento de derrota não puderam deixar de serem sentidos, pois quando você vê que não tem saída, a retirada estratégica é uma opção honrada. Mas não era o caso. Vamos seguir a vida e esperar que, junto com os novos tempos venham novos desafios, pois para mim, só é derrotado aquele que desiste. Por isso, luto até o fim.

Ah, acho que deu para entender que fui eu, não é?

A coisa fedeu nesse dia

Outra interessante história foi também protagonizada pelo nosso personagem do post anterior. Numa de suas viagens, nosso amigo estava viajando em companhia do meu ex-colega quando, numa estrada de terra dessas que a gente encontra muito no sertão, o carro furou um pneu. E era um senhor carro: um Fiat 147... Lembra daqueles que parecia uma caixa de sapatos com rodas? Pois é, era um desses mesmos.

Pararam o carro e desceram para trocar o pneu. Um foi logo arregaçando as mangas e começou o serviço. Nosso amigo maluco resolveu aprontar das suas e, ao invés de ajudar a trocar o pneu resolveu se embrenhar no mato, correndo por provavelmente ter avistado alguma coisa. Depois de alguns minutos ele volta, trazendo um enorme gambá pendurado pela cauda. E quem nunca viu um gambá ao vivo, ele realmente é muito bonito, peludo, com o corpo todo preto e uma faixa branca que vai da ponta do focinho até a ponta da cauda. Só que ele não sabia que era um gambá...

Ele mostrou para o amigo e só teve o tempo de dizer: _Olha que bicho bonito eu achei! O outro então reconheceu que se tratava de um gambá e gritou: _Larga esse bicho, é um gambá! Só que foi tarde, o bicho soltou aquele característico “pum”. Eles largaram o bicho e saíram correndo feito loucos, pois o cheiro era insuportável. Depois que o animal se foi, e muito tempo depois, eles voltaram e seguiram viagem. Quando chegaram ao hotel, quase que a dona os coloca para fora, pois estavam fedendo muito. Jogaram as roupas fora, gastaram um sabonete cada no banho e mesmo assim não resolveu.

Quando voltaram ao mesmo hotel algum tempo depois, a dona perguntou o que eles haviam feito no quarto, pois ficou inabitável. Ele jogou fora os colchões, a roupa de cama, lavou, dedetizou e repintou o quarto, mesmo assim o cheiro não saiu por completo.

O carro dele foi todo desmontado e lavado o estofamento, mas mesmo assim, quando ficava um tempo exposto ao sol, o cheiro de peixe podre dava o ar da graça. Teve que ser vendido e coitado de quem o comprou. Claro que o comprador sentiu logo que tinha algo estranho no cheiro do carro, mas o vendedor esperto falou que a mulher tinha feito uma feirinha e carregado uns peixes e ficou aquele aroma. O negócio fedeu (literalmente)!

Olha o cliente!

Essa história me foi contada por um amigo meu, com o qual já trabalhei e são protagonizadas por outro que, por intermédio dele, se tornou também um grande amigo meu. Vale à pena ressaltar que todos os fatos que vou aqui narrar ocorreram já há muito tempo. Ele continua doido, mas nem tanto.

Certa vez, estavam os dois viajando por uma estrada quando num certo ponto, pararam para “aliviar” a bexiga. Enquanto um deles fazia o serviço, o outro desceu do carro e se embrenhou no mato. Meu ex-companheiro de trabalho ficou só escutando os barulhos de quem estava verdadeiramente “roçando o mato”. Nessa época, sabe lá Deus o motivo, o nosso amigo doido andava com uma faca daquelas tipo “rambo”, a qual mais se assemelhava a uma espada. Durante muito tempo ele a levou consigo.
Enfim, depois de alguns minutos ele saiu do mato trazendo uma vara de mais ou menos um metro e meio. Perguntado em quê ele usaria aquilo, ele respondeu que logo iria saber.

Eles então seguiram viagem e num certo ponto, vinham dois ciclistas na beira da estrada, em sentido contrário como eles costumam fazer. E foi aí que nosso amigo aprontou uma das suas: colocou a vara para fora do carro na horizontal e gritou “Olha o cliente!” A vara acertou os dois em cheio na altura do peito e quando meu amigo olhou para trás os dois estavam estirados no chão, esfregando o peito e se contorcendo de dor. Uma das bicicletas caiu enquanto a outra seguiu cambaleando sozinha por mais alguns metros. Ao seu lado, o outro ria tanto que até urinou nas calças... Ciclista em rodovia sofre.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Homenagem a um amigo

Esse post é dedicado a um grande amigo de infância, e esse faço questão de identificá-lo. Seu nome é Cleber, mais conhecido como “Turrão”. Vou contar, resumidamente, sua história.

Quando jovem (faz tempo hein, cara...) foi classificado, assim como eu, para estagiar no Banco do Nordeste do Brasil. É interessante como uma pequena atitude em alguns momentos de nossas vidas pode ajudar a traçar nossos destinos, embora raramente o percebamos: foi perguntado a ele por um dos chefes o que seria feito com seu primeiro salário. Ele respondeu que compraria um computador, que na época era um MSX, para quem nunca ouviu falar, trata-se de um “embrião” dos PCs de hoje em dia. Dê uma “googada” que deve ter mais informações lá :)

Ao ouvir essa resposta, ele foi colocado para trabalhar no CPD, onde se concentrava todo o processamento de dados da agência. Nessa época não existiam coisas como agências on-line nem tampouco caixas informatizados. Tudo era manual e processado depois nesses centros. Sendo assim, ao ser desligado do estágio (precocemente, graças a um certo presidente “Indiana Jones” cujo apelido era Collor de Melo (ou será o contrário??) ele foi indicado para trabalhar numa empresa de planejamento agropecuário, justamente na parte de processamento de dados. Ao mesmo tempo recebeu uma outra proposta, até mais vantajosa financeiramente, mas acabou por optar ficar onde estava, por insegurança e creio que por um sexto sentido. Essa atitude o fez cair nas graças do patrão, que a partir daquele momento, passou a tratá-lo como um filho. Nesse emprego, teve oportunidade de ter contato com outros profissionais e aliando liberdade a uma facilidade nata, acabou por desenvolver uma habilidade autodidata rara em programas pouco comuns para leigos, tais como Corel Draw, 3D Studio, além é claro nos programas que até hoje usamos com muita freqüência, como Word, Excel etc. No fim das contas foram 15 anos de dedicação. Durante esse tempo ainda aconteceram outras oportunidades de mudança, como um concurso no finado Banco Econômico, onde ele passou mas não fez a segunda parte (porque segundo ele, passava mal no ônibus quando viajava e acabou não indo..) Isso aconteceu um ano antes da agência fechar, quando ele fez o concurso novamente e foi aprovado. Se tivesse entrado, estaria desempregado.

Depois que a empresa já havia fechado, aconteceu algo em sua vida que por pouco não teve um final infeliz. A casa onde ele morava com a mãe era objeto de herança e, mesmo sendo a mãe dela a única dentre os irmãos que já não possuía casa própria, foi praticamente intimada a sair para que o imóvel fosse vendido e dividido entre os herdeiros. Para não ser literalmente jogada na rua, teria que pagar o valor da casa na justiça até um prazo estipulado pelo juiz. O antigo patrão do Cleber ficou sabendo e num certo dia ligou para ele pediu que desse uma olhada no saldo de sua conta. Ele olhou e, segundo o mesmo, nunca viu tanto zero. Foi depositado um valor que seria decisivo na aquisição da casa que eles moram até hoje. Isso sem pedir nada em troca e depois da empresa já fechada e com todos os direitos deles terem sido pagos normalmente na época. Hoje ele chama esse patrão de "paizão", com toda a razão.

Veja como as coisas acontecem: se ele tivesse aceitado a proposta da outra empresa na época, não teria conseguido, entre outras coisas, a própria casa que mora, conhecimentos avançados em informática, bom relacionamento com várias pessoas influentes na sociedade... Isso sem falar que a tal empresa fechou as portas muito antes da que ele ficou.

É como eu costumo dizer: Coisas boas acontecem com pessoas boas. E é sempre bom tomar decisões pensando um pouco mais à frente, não somente dois dedos diante do nariz. Fica a lição!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Inaugurando os posts de abril

Olá pessoal, tudo bem? Desta vez vou contar um caso que aconteceu com um amigo meu que também é supervisor de vendas:

Ele estava se deslocando de uma cidade para outra e, na saída avistou duas garotas em uniformes escolares pedindo carona. Elas aparentavam ter mais de 18 anos, e assim, pensou ele, que mal há de ter? Parou e ofereceu-lhes carona. As duas, diga-se de passagem, tinham ótima aparência, claro. Se assim não fosse alguém acha que ele iria parar?

Bem, o fato é que a moça que foi na frente, sentada no banco do carona conversava com ele, banalidades, o que é normal. Já a moça que foi no banco traseiro permanecia calada durante todo o tempo, fato que chamou a atenção.

A garota da frente pediu para ficar na primeira cidade que eles iriam passar. Ele parou e ela desceu. Foi aí que a que estava atrás disse que ficaria numa cidade mais à frente e passou para o banco do carona. Nesse momento, aconteceu uma inesperada transformação: Aquela garota calada se transformou numa vitrola enguiçada e não parava mais de tagarelar. Entre muitas informações irrelevantes e confissões sem nexo, disse ao meu amigo que no caminho da cidade dela ela conhecia uma cachoeira muito bonita e que se ele quisesse, ela o levaria para conhecer. Ele já conhecia, mas prevendo que algo mais interessante poderia acontecer, aceitou de pronto. E eles então desviaram e chegaram nesse lugar. Papo vem, papo vai, resolveram ir embora, pois ele estava todo “uniformizado” e ficaria meio complicado tomar um banho ali. Ela então disse que estava precisando urinar e pediu que ele a acompanhasse ao banheiro, que ficava um pouco afastado e ele foi. Quando lá chegaram, estava fechado...

Ela então perguntou para ele, “Será que tem algum problema fazer aqui fora mesmo? Não tem ninguém para espiar...” Ele, meio que sem entender respondeu que não tinha problema. Ela não se fez de rogada e ali mesmo baixou as calças e fez o que queria, diante do olhar estupefato do meu amigo que, pego de surpresa, não esboçou reação nenhuma.

Quando ela terminou e se vestiu, dirigiu-se a ele e perguntou se ele tinha filhos. Ele respondeu que sim, mas perguntou o motivo daquela indagação. Ela respondeu que achava que ele seria mesmo pai, pela forma paternal que ele a havia tratado naquele episódio. Entendendo menos ainda, ele a convidou para seguirem viajem e eles foram. Mais papo e eles acabaram trocando telefones. Na semana seguinte, ele resolveu ligar para ela e acabaram marcando um encontro, sendo que ela perguntou ainda se podia levar uma amiga junto! Ele ficou animadíssimo com a possibilidade de um “ménage-a-trois” e seguiu para o tal encontro (dessa vez a coisa vai!). Ela não apareceu...

À noite, hospedado na cidade que ela morava, ele saiu para comer algo e quando estava numa praça, ouviu alguém chamando pelo seu nome. Quando olhou, era ela, lindamente recém-saída do banho, cabelos molhados, perfumadíssima e acompanhada de outra garota. Ele quase enfartou, mas conteve o ânimo e as convidou para comerem uma pizza. Foram e quando estavam sentados batendo papo ele começou a esboçar alguns carinhos na garota. Ele percebeu que a outra moça começou a se sentir incomodada, imaginando ele que ela estaria querendo também receber um pouco de atenção. A garota que ele havia conhecido saiu da mesa para ir ao banheiro e quando ele estava sozinho com a outra que acabara de conhecer, perguntou-lhe o que a estava incomodando. A resposta dela foi: “_Percebi que você está flertando com minha amiga e isso me deixou desconfortável, pois ELA É MINHA NAMORADA...” As duas eram lésbicas... Que desperdício!