sexta-feira, 30 de abril de 2010

A coisa fedeu nesse dia

Outra interessante história foi também protagonizada pelo nosso personagem do post anterior. Numa de suas viagens, nosso amigo estava viajando em companhia do meu ex-colega quando, numa estrada de terra dessas que a gente encontra muito no sertão, o carro furou um pneu. E era um senhor carro: um Fiat 147... Lembra daqueles que parecia uma caixa de sapatos com rodas? Pois é, era um desses mesmos.

Pararam o carro e desceram para trocar o pneu. Um foi logo arregaçando as mangas e começou o serviço. Nosso amigo maluco resolveu aprontar das suas e, ao invés de ajudar a trocar o pneu resolveu se embrenhar no mato, correndo por provavelmente ter avistado alguma coisa. Depois de alguns minutos ele volta, trazendo um enorme gambá pendurado pela cauda. E quem nunca viu um gambá ao vivo, ele realmente é muito bonito, peludo, com o corpo todo preto e uma faixa branca que vai da ponta do focinho até a ponta da cauda. Só que ele não sabia que era um gambá...

Ele mostrou para o amigo e só teve o tempo de dizer: _Olha que bicho bonito eu achei! O outro então reconheceu que se tratava de um gambá e gritou: _Larga esse bicho, é um gambá! Só que foi tarde, o bicho soltou aquele característico “pum”. Eles largaram o bicho e saíram correndo feito loucos, pois o cheiro era insuportável. Depois que o animal se foi, e muito tempo depois, eles voltaram e seguiram viagem. Quando chegaram ao hotel, quase que a dona os coloca para fora, pois estavam fedendo muito. Jogaram as roupas fora, gastaram um sabonete cada no banho e mesmo assim não resolveu.

Quando voltaram ao mesmo hotel algum tempo depois, a dona perguntou o que eles haviam feito no quarto, pois ficou inabitável. Ele jogou fora os colchões, a roupa de cama, lavou, dedetizou e repintou o quarto, mesmo assim o cheiro não saiu por completo.

O carro dele foi todo desmontado e lavado o estofamento, mas mesmo assim, quando ficava um tempo exposto ao sol, o cheiro de peixe podre dava o ar da graça. Teve que ser vendido e coitado de quem o comprou. Claro que o comprador sentiu logo que tinha algo estranho no cheiro do carro, mas o vendedor esperto falou que a mulher tinha feito uma feirinha e carregado uns peixes e ficou aquele aroma. O negócio fedeu (literalmente)!

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