Vou compartilhar com vocês minhas experiências diárias como Supervisor de Vendas. Histórias e situações vividas no dia a dia, curiosidades e o que mais pintar. Quer aparecer no blog? Manda sua história pra mim... Não esqueça de comentar os posts!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
"A sorte favorece somente a mente preparada"
Simples: Caso não estejamos atentos ou devidamente preparados para aproveitar as oportunidades que se apresentam diante de nós, não vai adiantar nada. Nem sequer vamos percebê-las. É por isso que devemos estar sempre atentos, ligados nos acontecimentos, observando os sinais que nos circulam, pois nosso mundo moderno é extremamente dinâmico e aquele que parar no tempo será certamente atropelado pelos outros. Seja no comércio, na prestação de serviços, na indústria, no mercado financeiro, qualquer área, a mercadoria mais valiosa hoje se chama INFORMAÇÃO. É por isso que vivemos na era do conhecimento.
Vou citar aqui um caso que acho que tenha relação com o post. Eu mesmo. Sempre fui citado como "inteligente", "super-dotado", etc e tal. Mas longe de falsa modéstia, não sou nada disso. Me considero apenas uma pessoa informada e que principalmente gosta de ler. Qualquer coisa com letras impressas serve na hora do aperto.
Já me falaram que eu tenho facilidade de escrever. E tenho mesmo, quando começo o difícil é parar. Mas por acaso eu nasci assim? Não. Isso é fruto de muita leitura. Não tem segredo nenhum. De cada 10 pessoas que eu conheço, 9 tem preguiça de ler. Como alguém pode querer ter facilidade para escrever se não tem o hábito de ler?
É por essas e outras que eu concordo plenamente com nosso amigo Pasteur.
Abraço e até o próximo post.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
A incessante busca pelo "bem-estar"
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
França de 98, sob suspeita...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Copa do Mundo 2010. Mais uma marmelada?
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Nossa Vida Virtual
As redes sociais hoje em dia fazem parte da vida de quase todos os internautas mundialmente falando. Temos, só de primeiro momento, várias sobre as quais podemos comentar. Estima-se que 1 em cada 3 brasileiros está conectado na internet. Nada menos que 70 milhões de pessoas. E desse montante, 79% fazem parte de alguma rede social. A rede mais usada em terras tupiniquins é o famoso Orkut, um aplicativo creio eu despretencioso criado por um indiano que acabou virando febre. Estranhamente só por aqui mesmo e talvez na Índia por motivos óbvios.
O fato é que acho que estamos perdendo a noção dos impactos negativos dessa vida virtual, pois ela acaba nos privando do contato social direto, indispensável. E por que digo isso? Vamos tomar eu mesmo como exemplo. Tenho hoje no meu perfil do orkut aproximadamente 650 amigos adicionados. E de uns tempos para cá, observei algo que não havia me dado conta. Alguns desses meus "amigos" só me conhecem lá. Mesmo quando passam por mim na rua, não me conhecem, acho que estão tão acostumados com o quadradinho que a gente aparece lá que na vida real passamos desapercebidos. Já pensei até em usar um quadro em volta do pescoço mas acho que não ia cair bem. Ia ser difícil combinar a moldura com a camisa...
Claro que são casos isolados, não são todos. Mas o que mais me chama a atenção mesmo é quantas dessas pessoas eu realmente conheço? Poucas, essa é a verdade. Contato direto então, nem é bom pensar: próximo de ZERO.
Isso me traz na memória o filme "Surrogates" ou "Substitutos", com Bruce Willis no papel principal. Para quem não assistiu esse filme, vale a curiosidade. Resumindo somente o que posso contar para não estragar a diversão de ninguém, as pessoas nesse universo do filme vivem confinadas em suas casas e usam cópias como androides ou clones no dia a dia, vendo tudo pelos olhos deles. Estamos longe de uma realidade dessas? Talvez não.
Dizer que o avanço tecnológico é prejudicial, que a internet vicia e causa doenças, blá blá blá, seria demagogia sem sentido. O que eu quero aqui é chamar nossa atenção para que não coloquemos nossos relacionamentos virtuais em primeiro plano, negligenciando quem e o que realmente nos importa. Afinal de contas tudo isso é muito bom, mas a diferença entre remédio e veneno é apenas uma questão de DOSE.
Abraço!
"Like A Phoenix From The Ashes"
O fato foi que os problemas que aconteceram me deixaram meio depressivo e se for para escrever algo assim, prefiro deixar esse hiato mesmo. Mas vamos lá, enquanto há vida, há esperança e segundo o dito popular, ela é a ultima que morre. Mas que morre, morre. Eu mesmo já matei um monte. E lá vou eu ficando deprê de novo...
Não, estou só brincando. Resolvi voltar a escrever porque alguns amigos me pediram. Gostaram dos meus posts, acharam minhas histórias interessantes (ou o meu jeito de contá-las) e me pediram encarecidamente que voltasse. Tudo bem que não foram todos os 7 fiéis seguidores, mas está valendo.
Então, assim sendo, preparem-se para a minha volta. Não creio que vá seguir na mesma linha dos posts anteriores, acredito eu que vou começar a comentar sobre os mais variados aspectos de nossas vidas e dos fatos que nos cercam no dia a dia. Não que sejam coisas recentemente acontecidas, mas aquilo que meus pobres neurônios, sem nada mais interessante para fazer, me trouxerem à luz.
E o primeiro tema vem aí: NOSSA VIDA VIRTUAL. Aguardem...
Um abraço a todos!
PS: Para quem não entendeu nada do título, significa "Como uma fênix das cinzas". Ou seja, a ressureição do blog né?
(Aproveitando a deixa, alguém aqui sabe o que significa o tal PS que a gente vê no fim de alguns artigos, cartas, correspondências etc? Segundo minhas investigações apuradas, significa Post Scriptum. Se alguém precisar de mais explicações sobre o assunto, comente que responderei com imenso prazer.)
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Minha Rocha, Meu Porto Seguro
Esse post eu dedico à minha caríssima esposa, fiel companheira nos momentos de alegria e tristeza. Sem ela, não seria metade do homem que sou. Deus me agraciou com uma pessoa que supera as expectativas de qualquer homem. Todos os elogios que eu pudesse escrever aqui seriam insuficientes para expressar tudo que ela significa para mim.
Sendo assim, resolvi prestar-lhe essa homenagem, colocando aqui a letra traduzida da música "Woman" de John Lennon, a qual considero uma das mais belas declarações de amor já cantadas. Ela expressa em cada palavra exatamente aquilo que eu queria expressar. Espero que todos gostem.
Vanderléia, essa é para você!
WOMAN
MULHER
John Lennon
Mulher, eu quase não consigo expressar
Minhas emoções confusas na minha negligência.
Afinal de contas, estou eternamente em dívida com você.
E, mulher, eu tentarei expressar
Meus sentimentos interiores e gratidão
Por me mostrar o significado do sucesso.
Mulher, eu sei que você compreende
A criancinha dentro do homem.
Por favor, lembre-se: minha vida está em suas mãos.
E, mulher, mantenha-me próximo do seu coração
Por mais que [estejamos] distantes,
não nos mantenha separados.
Afinal de contas, está escrito nas estrelas...
Mulher, por favor deixe-me explicar:
Eu nunca tive intenção de te causar tristeza ou dor.
Então, deixe-me te dizer de novo e de novo e de novo:
Eu te amo, sim, sim,
Agora e eternamente.
Eu te amo, sim, sim,
Agora e eternamente.
Eu te amo, sim, sim,
Agora e eternamente.
Eu te amo, sim, sim...
Um beijo e que Deus a proteja hoje e sempre, realize todos os desejos do seu coração.
I LOVE YOU VERY MUCH!!!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Ensaiando a volta...
Não cheguei a postar nada nesse mês de maio, então para não passar em branco, resolvi contar uma pequena história que se passou com um amigo meu. Sabe aquele que cismou um certo tempo a viajar com uma faca estilo "rambo"? Pois é, ele mesmo.
Reza a lenda que ele estava viajando na compania de outro representante, e quando os dois chegaram à noite numa dessas cidadezinhas fim-de-mundo, que só tinha um hotel (bem, hotel na verdade é bondade minha tá?), e o danado do hotel estava lotado. Como eles já eram conhecidos da dona do lugar, ela lhes propôs dividir um quarto que tinha uma cama beliche e uma outra de solteiro, no qual já tinha um cara hospedado. Ela conversaria com ele e se ele concordasse, colocaria os dois lá. E assim foi feito, o cara, gente boa que só ele, aceitou e eles entraram para o quarto. Claro que se ele soubesse o tamanho da encrenca, não teria aceitado.
Enfim, o cara ficou na parte de baixo do beliche e, na parte de cima ficou nosso amigo da faquinha. Ele, como não podia deixar passar em branco, resolveu tirar uma onda. Quando estavam se preparando para dormir, ele tirou a faca da bolsa e começou a conversar com o colega. Disse que ia para uma outra cidade no dia seguinte fazer uma cobrança de um "cabra-safado", e que se o cara não pagasse ele iria socar aquela faca no cara. E quando falou isso golpeou com força o colchão da cama, de forma que a ponta da fica até aparecia na parte de baixo. Claro que ele estava brincando, mas quem disse que o coitado que estava na cama embaixo sabia?
E ele continuou: _Sabe de uma coisa? Eu vou dar uma bem assim no pescoço dele: (E mandava a facada no colchão)... Enquanto isso o outro já estava de borrando todo. O colega dele ficava falando para ele parar com essa brincadeira boba, mas ele não estava nem aí. Mandava ver.
Logo depois dessas bobagens eles apagaram as luzes para dormir. Alguns segundos se passaram e eles observaram o cara do beliche sair de mansinho no escuro com o travesseiro debaixo do braço.
No dia seguinte, encontraram com ele tomando café e o colega do maluco da faca perguntou o que tinha acontecido, que ele havia sumido. Ele respondeu que tinha dormido no carro pois, vai que aquele cara lá sonha de noite que eu é que sou o caloteiro e mete aquele facona em mim? Tô fora!
Coitado...
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Por Mais Humilde Que Seja, Um Bom Trabalho Sempre Deixa Um Sabor de Vitória
Certo supervisor foi contratado para trabalhar em uma empresa cujas atuações no passado foram, por assim dizer, desastrosas. Isso, claro, não foi somente por culpa da empresa, mas no meu entendimento por uma conjunção de fatores. Mas aconteceu que, ao ser contratado, esse supervisor conhecia muito bem a região e os problemas que iria enfrentar. Já na primeira reunião que participou (a qual seria ou não definida sua contratação), ele expôs a todos os fatos, em detalhes e que seria um trabalho árduo e lento, mas que com o devido tempo, os resultados iriam aparecer.
Bem, infelizmente os resultados foram aparecendo, de forma lenta em certa parte da região, mas claramente os progressos estavam sendo conseguidos. Não acho que seja possível se consertar dentro de um ano problemas que já vinha há mais de quatro, mas as “cabeças pensantes” não pensaram assim. Acredito que, levados por opiniões de pessoas que não tem embasamento algum para se tomar esse tipo de decisão, a empresa decidiu deixar de atuar nessa parte citada. Não se levaram em conta opiniões de profissionais de campo, como o próprio supervisor, seu gerente, outros colegas com conhecimento de causa. Simplesmente foi decidido e ponto final. Daí para a demissão dele, era somente questão de tempo, o que de fato aconteceu.
A decepção e o sentimento de derrota não puderam deixar de serem sentidos, pois quando você vê que não tem saída, a retirada estratégica é uma opção honrada. Mas não era o caso. Vamos seguir a vida e esperar que, junto com os novos tempos venham novos desafios, pois para mim, só é derrotado aquele que desiste. Por isso, luto até o fim.
Ah, acho que deu para entender que fui eu, não é?
A coisa fedeu nesse dia
Pararam o carro e desceram para trocar o pneu. Um foi logo arregaçando as mangas e começou o serviço. Nosso amigo maluco resolveu aprontar das suas e, ao invés de ajudar a trocar o pneu resolveu se embrenhar no mato, correndo por provavelmente ter avistado alguma coisa. Depois de alguns minutos ele volta, trazendo um enorme gambá pendurado pela cauda. E quem nunca viu um gambá ao vivo, ele realmente é muito bonito, peludo, com o corpo todo preto e uma faixa branca que vai da ponta do focinho até a ponta da cauda. Só que ele não sabia que era um gambá...
Ele mostrou para o amigo e só teve o tempo de dizer: _Olha que bicho bonito eu achei! O outro então reconheceu que se tratava de um gambá e gritou: _Larga esse bicho, é um gambá! Só que foi tarde, o bicho soltou aquele característico “pum”. Eles largaram o bicho e saíram correndo feito loucos, pois o cheiro era insuportável. Depois que o animal se foi, e muito tempo depois, eles voltaram e seguiram viagem. Quando chegaram ao hotel, quase que a dona os coloca para fora, pois estavam fedendo muito. Jogaram as roupas fora, gastaram um sabonete cada no banho e mesmo assim não resolveu.
Quando voltaram ao mesmo hotel algum tempo depois, a dona perguntou o que eles haviam feito no quarto, pois ficou inabitável. Ele jogou fora os colchões, a roupa de cama, lavou, dedetizou e repintou o quarto, mesmo assim o cheiro não saiu por completo.
O carro dele foi todo desmontado e lavado o estofamento, mas mesmo assim, quando ficava um tempo exposto ao sol, o cheiro de peixe podre dava o ar da graça. Teve que ser vendido e coitado de quem o comprou. Claro que o comprador sentiu logo que tinha algo estranho no cheiro do carro, mas o vendedor esperto falou que a mulher tinha feito uma feirinha e carregado uns peixes e ficou aquele aroma. O negócio fedeu (literalmente)!
Olha o cliente!
Certa vez, estavam os dois viajando por uma estrada quando num certo ponto, pararam para “aliviar” a bexiga. Enquanto um deles fazia o serviço, o outro desceu do carro e se embrenhou no mato. Meu ex-companheiro de trabalho ficou só escutando os barulhos de quem estava verdadeiramente “roçando o mato”. Nessa época, sabe lá Deus o motivo, o nosso amigo doido andava com uma faca daquelas tipo “rambo”, a qual mais se assemelhava a uma espada. Durante muito tempo ele a levou consigo.
Enfim, depois de alguns minutos ele saiu do mato trazendo uma vara de mais ou menos um metro e meio. Perguntado em quê ele usaria aquilo, ele respondeu que logo iria saber.
Eles então seguiram viagem e num certo ponto, vinham dois ciclistas na beira da estrada, em sentido contrário como eles costumam fazer. E foi aí que nosso amigo aprontou uma das suas: colocou a vara para fora do carro na horizontal e gritou “Olha o cliente!” A vara acertou os dois em cheio na altura do peito e quando meu amigo olhou para trás os dois estavam estirados no chão, esfregando o peito e se contorcendo de dor. Uma das bicicletas caiu enquanto a outra seguiu cambaleando sozinha por mais alguns metros. Ao seu lado, o outro ria tanto que até urinou nas calças... Ciclista em rodovia sofre.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Homenagem a um amigo
Quando jovem (faz tempo hein, cara...) foi classificado, assim como eu, para estagiar no Banco do Nordeste do Brasil. É interessante como uma pequena atitude em alguns momentos de nossas vidas pode ajudar a traçar nossos destinos, embora raramente o percebamos: foi perguntado a ele por um dos chefes o que seria feito com seu primeiro salário. Ele respondeu que compraria um computador, que na época era um MSX, para quem nunca ouviu falar, trata-se de um “embrião” dos PCs de hoje em dia. Dê uma “googada” que deve ter mais informações lá :)
Ao ouvir essa resposta, ele foi colocado para trabalhar no CPD, onde se concentrava todo o processamento de dados da agência. Nessa época não existiam coisas como agências on-line nem tampouco caixas informatizados. Tudo era manual e processado depois nesses centros. Sendo assim, ao ser desligado do estágio (precocemente, graças a um certo presidente “Indiana Jones” cujo apelido era Collor de Melo (ou será o contrário??) ele foi indicado para trabalhar numa empresa de planejamento agropecuário, justamente na parte de processamento de dados. Ao mesmo tempo recebeu uma outra proposta, até mais vantajosa financeiramente, mas acabou por optar ficar onde estava, por insegurança e creio que por um sexto sentido. Essa atitude o fez cair nas graças do patrão, que a partir daquele momento, passou a tratá-lo como um filho. Nesse emprego, teve oportunidade de ter contato com outros profissionais e aliando liberdade a uma facilidade nata, acabou por desenvolver uma habilidade autodidata rara em programas pouco comuns para leigos, tais como Corel Draw, 3D Studio, além é claro nos programas que até hoje usamos com muita freqüência, como Word, Excel etc. No fim das contas foram 15 anos de dedicação. Durante esse tempo ainda aconteceram outras oportunidades de mudança, como um concurso no finado Banco Econômico, onde ele passou mas não fez a segunda parte (porque segundo ele, passava mal no ônibus quando viajava e acabou não indo..) Isso aconteceu um ano antes da agência fechar, quando ele fez o concurso novamente e foi aprovado. Se tivesse entrado, estaria desempregado.
Depois que a empresa já havia fechado, aconteceu algo em sua vida que por pouco não teve um final infeliz. A casa onde ele morava com a mãe era objeto de herança e, mesmo sendo a mãe dela a única dentre os irmãos que já não possuía casa própria, foi praticamente intimada a sair para que o imóvel fosse vendido e dividido entre os herdeiros. Para não ser literalmente jogada na rua, teria que pagar o valor da casa na justiça até um prazo estipulado pelo juiz. O antigo patrão do Cleber ficou sabendo e num certo dia ligou para ele pediu que desse uma olhada no saldo de sua conta. Ele olhou e, segundo o mesmo, nunca viu tanto zero. Foi depositado um valor que seria decisivo na aquisição da casa que eles moram até hoje. Isso sem pedir nada em troca e depois da empresa já fechada e com todos os direitos deles terem sido pagos normalmente na época. Hoje ele chama esse patrão de "paizão", com toda a razão.
Veja como as coisas acontecem: se ele tivesse aceitado a proposta da outra empresa na época, não teria conseguido, entre outras coisas, a própria casa que mora, conhecimentos avançados em informática, bom relacionamento com várias pessoas influentes na sociedade... Isso sem falar que a tal empresa fechou as portas muito antes da que ele ficou.
É como eu costumo dizer: Coisas boas acontecem com pessoas boas. E é sempre bom tomar decisões pensando um pouco mais à frente, não somente dois dedos diante do nariz. Fica a lição!
terça-feira, 6 de abril de 2010
Inaugurando os posts de abril
Ele estava se deslocando de uma cidade para outra e, na saída avistou duas garotas em uniformes escolares pedindo carona. Elas aparentavam ter mais de 18 anos, e assim, pensou ele, que mal há de ter? Parou e ofereceu-lhes carona. As duas, diga-se de passagem, tinham ótima aparência, claro. Se assim não fosse alguém acha que ele iria parar?
Bem, o fato é que a moça que foi na frente, sentada no banco do carona conversava com ele, banalidades, o que é normal. Já a moça que foi no banco traseiro permanecia calada durante todo o tempo, fato que chamou a atenção.
A garota da frente pediu para ficar na primeira cidade que eles iriam passar. Ele parou e ela desceu. Foi aí que a que estava atrás disse que ficaria numa cidade mais à frente e passou para o banco do carona. Nesse momento, aconteceu uma inesperada transformação: Aquela garota calada se transformou numa vitrola enguiçada e não parava mais de tagarelar. Entre muitas informações irrelevantes e confissões sem nexo, disse ao meu amigo que no caminho da cidade dela ela conhecia uma cachoeira muito bonita e que se ele quisesse, ela o levaria para conhecer. Ele já conhecia, mas prevendo que algo mais interessante poderia acontecer, aceitou de pronto. E eles então desviaram e chegaram nesse lugar. Papo vem, papo vai, resolveram ir embora, pois ele estava todo “uniformizado” e ficaria meio complicado tomar um banho ali. Ela então disse que estava precisando urinar e pediu que ele a acompanhasse ao banheiro, que ficava um pouco afastado e ele foi. Quando lá chegaram, estava fechado...
Ela então perguntou para ele, “Será que tem algum problema fazer aqui fora mesmo? Não tem ninguém para espiar...” Ele, meio que sem entender respondeu que não tinha problema. Ela não se fez de rogada e ali mesmo baixou as calças e fez o que queria, diante do olhar estupefato do meu amigo que, pego de surpresa, não esboçou reação nenhuma.
Quando ela terminou e se vestiu, dirigiu-se a ele e perguntou se ele tinha filhos. Ele respondeu que sim, mas perguntou o motivo daquela indagação. Ela respondeu que achava que ele seria mesmo pai, pela forma paternal que ele a havia tratado naquele episódio. Entendendo menos ainda, ele a convidou para seguirem viajem e eles foram. Mais papo e eles acabaram trocando telefones. Na semana seguinte, ele resolveu ligar para ela e acabaram marcando um encontro, sendo que ela perguntou ainda se podia levar uma amiga junto! Ele ficou animadíssimo com a possibilidade de um “ménage-a-trois” e seguiu para o tal encontro (dessa vez a coisa vai!). Ela não apareceu...
À noite, hospedado na cidade que ela morava, ele saiu para comer algo e quando estava numa praça, ouviu alguém chamando pelo seu nome. Quando olhou, era ela, lindamente recém-saída do banho, cabelos molhados, perfumadíssima e acompanhada de outra garota. Ele quase enfartou, mas conteve o ânimo e as convidou para comerem uma pizza. Foram e quando estavam sentados batendo papo ele começou a esboçar alguns carinhos na garota. Ele percebeu que a outra moça começou a se sentir incomodada, imaginando ele que ela estaria querendo também receber um pouco de atenção. A garota que ele havia conhecido saiu da mesa para ir ao banheiro e quando ele estava sozinho com a outra que acabara de conhecer, perguntou-lhe o que a estava incomodando. A resposta dela foi: “_Percebi que você está flertando com minha amiga e isso me deixou desconfortável, pois ELA É MINHA NAMORADA...” As duas eram lésbicas... Que desperdício!
quarta-feira, 31 de março de 2010
Uma quase tragédia:
O fato foi o seguinte: estava eu viajando na BR242, próximo ao distrito de Javi, vinculado ao município de Muquém do São Francisco, quando parei para abastecer e seguir viajem. Ao voltar à rodovia, havia uma grande fila de carretas paradas no sentido contrário, devido às obras que estão sendo feitas. Passei por um quebra-molas e quando estava ganhando velocidade, provavelmente na quarta marcha, a uns 80 km/h, um garoto aparentando 6 anos saiu por entre duas carretas e atravessou a pista na minha frente, à queima-roupa. O susto foi grande e, no reflexo, freei violentamente e consegui tirar o carro um pouco para a esquerda, salvando o atropelamento e da morte certa o garoto...
Tudo foi muito rápido. O grito de desespero daquela que assumo ser a irresponsável da mãe do menino não me sai da cabeça. Alguns metros adiante parei o carro e visualizei o que tinha acontecido e como eu havia conseguido evitar o pior. Se existe um Deus (e eu acredito que sim), ele operou em nosso favor, poupando a vida daquele menino e muitas dores de cabeça para mim, sem falar no sentimento de culpa, que seria o pior.
As muitas horas diante do computador jogando meus jogos preferidos, de simulação de carros de corrida (F1, Turismo, Rally) valeram muito a pena, mais uma vez. Em várias oportunidades eu escapei de acidentes e atropelamento de animais por agilidade, sangue frio e rapidez de raciocínio, coisas que aprendi nos meus “joguinhos” como costumam dizer os que não os gostam, provavelmente porque não conseguem jogar.
Cá pra nós, eu devo ser um mutante ou coisa parecida. Mesmo com a habilidade adquirida em muitas horas de simulação, em uma situação de perigo real poucos conseguiriam usá-la com tanta frieza. Ponto para mim (modéstia às favas).
Até a próxima!
A que ponto pode chegar a ingratidão?
Ele contratou um RCA em uma grande cidade que faz parte das nossas áreas. Esse vendedor em questão entrou em contato com ele, segundo o mesmo estava passando por uma situação muito difícil, sem rendas e precisando desesperadamente de emprego. Nosso amigo então o contratou. Ele não tinha transporte, sendo que sem uma moto pelo menos, seria impossível desenvolver um bom trabalho. Não tinha dinheiro, tampouco crédito. Assim sendo, nosso amigo conseguiu com a empresa que ele trabalha que adiantasse um dinheiro para o vendedor limpar seu nome e adquirir uma motocicleta. O fato é que o cara não tinha dinheiro para dar entrada, então o gerente da loja que conhecia meu amigo supervisor sugeriu que ele mesmo desse seus cheques de entrada e recebesse o dinheiro de volta do vendedor, à medida que os cheques fossem compensando. E assim foi feito.
E é aí que a coisa aconteceu. O vendedor, a partir do momento em que foi colocado no mercado, na primeira proposta que lhe foi feita por uma outra empresa, pediu desligamento. E o que é pior, não pagou nenhum dos cheques ao meu amigo. Depois de tudo que foi feito em seu favor, sua retribuição foi abandoná-lo na primeira oportunidade.
Revoltante, mas infelizmente comum, acredito em muitas áreas de trabalho, não somente em vendas. Típico do ser humano, esse comportamento mesquinho e ingrato, felizmente de uma minoria. Fica então a pergunta: A que ponto pode chegar a ingratidão?
Estradas do meu “Braziu” (parte 5) – “Season Finale”
É eu sei. O assunto é chato. Muito chato. Principalmente para mim. Mas eu me senti na obrigação de mostrar-lhes a pior de todas as estradas pelas quais tenho andado nos últimos tempos. Trata-se da BR 349, trecho de Bom Jesus da Lapa a São Félix do Coribe (BA). São 86 km, os quais costumamos demorar de 2 horas e 15 a 2 horas e 40 minutos para percorrer, a depender do carro, das condições atmosféricas e da paciência do condutor. Creio que estrada pior que essa só mesmo na Amazônia ou no pantanal mato-grossense em tempo de cheia.
As fotos estão aí para comprovar. O mais interessante é que, finalmente, ao chegar aos últimos metros, vislumbrei algo até então inimaginável. Estão, de fato, trabalhando na recuperação desta estrada. Pensando bem, trata-se de reconstrução. Antes tarde do que nunca. Prometo que não vou mais voltar a esse assunto. Um colega me “twitou” com a sua opinião de que somente com a construção de uma malha ferroviária o problema rodoviário seria solucionado. Concordo, com um porém: sem dinheiro para arrumar as estradas, será que os governantes vão investir nisso? É esperar para ver.
Outro sério problema que costumamos enfrentar em nossas viagens são os animais soltos que sempre aparecem na estrada, constituindo um sério risco aos condutores e seus passageiros. Perdi muitos amigos e conhecidos por esse motivo, fato que nos deixa indignado com a irresponsabilidade de alguns criadores. A vontade quando nos damos com uma situação dessas (veja as fotos), é fazer um belo de um churrasco com os bichos. Mas os coitados também não têm culpa...
Quando a estrada estiver pronta, faço questão de postar as fotos aqui. Sendo assim, até o fim do ano (mais precisamente outubro) isso deve acontecer. Enquanto isso, que Deus nos ajude.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Estradas Do Meu "BRASIL"... (Parte 4)
Alguém percebeu que desta vez eu escrevi o nome do nosso país certo?Conforme eu já havia adiantado alguns posts atrás, o governo da bahia está fazendo a recuperação de algumas estradas. Sabe como é, ano eleitoral, alguns milagres acontecem. Olha a prova aí embaixo:
A gente fica um tempinho parado, mas vale a pena. O carro (e por que não dizer o motorista) agradecem. Mas ainda tem muito caminho à frente. Grande quantidade das estradas secundárias estão em péssimas condições ainda e nada parece que vai ser feito. Vamos ver se alguém dá uma forcinha, afinal todos tem que se locomover por elas pra chegar nas BR´s, né não?
A estrada de Sussuarana até Brumado mesmo está com um bom trecho próximo a Sussuarana em condições bastante precárias. Tem que ter muita atenção, principalmente à noite,pois quando cruzamos com outros carros, principalmente caminhões e carretas, é pancada na certa.
A parte boa da viagem foi o arco-íris que eu testemunhei, quase dava a impressão que podia ser pego com as mãos. Muito bonito... Olha ele aí:
sexta-feira, 12 de março de 2010
O Mais Complicado De Tudo - O Ser Humano
Em alguns casos, o problema pode ser a escassez. Existem lugares onde simplesmente não encontramos profissionais que se encaixem no perfil procurado e nem mesmo pessoas dispostas a aprender. Esse é o caso de duas praças minhas em particular, mas não vou citá-las pra não denegrir suas imagens, pois infelizmente algumas pessoas tem o péssimo hábito de generalizar.
Sobre essas duas regiões, infelizmente tenho tido alguns problemas que me deixaram bastante chateados. Em uma delas, por exemplo, havia contratado um rapaz para trabalhá-la. Ele conhecia alguns clientes, mas não tinha experiência em vendas. Eu o treinei, fiz visitas com ele, coloquei o material à sua disposição e ele seguiu seu caminho. O fato é que os resultados não estavam aparecendo e estava cada vez mais difícil encontrá-lo. Com muito custo, consegui me
encontrar com ele e sendo assim, comuniquei que ele estava sendo desligado. Ele reclamou que, claro, a culpa era da empresa, e que ele devolveria os catálogos mas não devolveria o palm. Mudou totalmente de atitude, o antes humilde e serviçal representante agora se revelava mal educado, valente e desafiador. Bem diferente da figura que pediu "por favor, me dê uma chance..."
Resumindo a história, pra conseguir reaver o equipamento que pertencia à empresa, tive que recorrer à delegacia.
Outro fato que me deixou perplexo foram as atitude semelhantes de três (vejam bem, três!) representantes que eu tive na outra região:
O primeiro, estava na empresa quanto eu fui contratado. A partir do momento que começamos a cobrar o desempenho nas vendas, o cumprimento de metas, ou seja, o bê-a-bá de todo vendedor, ele sumiu e não me deu mais satisfações. Depois de alguns dias fiquei sabendo que ele havia pego a pasta de uma outra empresa. Quando o encontrei, me disse que não estava conseguindo falar comigo, só que existe toda uma empresa à disposição no 0800, ele poderia muito bem ter ligado
lá. Mas é claro que se tratava de uma desculpa esfarrapada.
O segundo eu contratei, casado, estava desempregado e dei a ele a oportunidade de ingressar no ramo. Depois de alguns meses, fez comigo o que eles sempre fazem. Somem sem deixar notícias e acabamos sabendo por outros que está trabalhando em outra empresa. Não me atendia e só me devolveu o material de trabalho quando ameacei ir à delegacia.
O terceiro, foi há poucos dias. Através de uma indicação, conheci e contratei um rapaz sem experiência para fazer a região. Treinei, visitei clientes, e na sexta-feira marcamos pra começar na segunda seguinte. Pra variar, ele não apareceu e não atendia minhas ligações. Pedi para o amigo que o havia indicado pra que tentasse contato e o mesmo conseguiu falar com ele no ato. Só que contratado em questão não contava que o amigo dele estava ao meu lado e ele passou o telefone pra mim. Perguntei o que estava acontecendo, ele inventou uma série de desculpas esfarrapadas e me pediu uma semana pra "pensar". Já não estava tudo acertado?
Pois é, o amigo então me informou que havia visto o supervisor de uma outra empresa rondando ele na semana anterior. Aí não precisava ser muito inteligente pra sacar o que estava havendo. Segui-se mais uma semana sem contato, me desloquei pra cidade dele a fim de recolher meu material e quando estava quase chegando lá a esposa dele me ligou dizendo que ele não podia levar pra mim. Informei que eu já estava a caminho pra pegar. Quando cheguei ao comércio dele, o encontrei, juntamente com o supervisor que o havia contratado. Preciso dizer que disse tudo que estava entalado e mais um pouco? E bem na frente do supervisor dele. Na verdade a vontade mesmo era de afundar os dentes dele pra nuca, mas tive que me conter. Ainda teve a cara de pau de dizer que não estava nada certo, é mole?
Depois dessa, eu realmente desanimei. Mas faz parte do trabalho, bola pra frente. O pior é que isso é mais comum do que se imagina e coisas muito piores que essa acontecem diariamente com vários colegas. No meu próximo post vou comentar um caso ocorrido com um amigo, de cair o queixo.
Até a próxima!