quarta-feira, 31 de março de 2010

A que ponto pode chegar a ingratidão?

Lembram quando eu escrevi uns dias atrás sobre o problema do “fator humano”. Pois é, vou contar aqui um caso acontecido com um supervisor amigo meu, acredite, isso de fato aconteceu.

Ele contratou um RCA em uma grande cidade que faz parte das nossas áreas. Esse vendedor em questão entrou em contato com ele, segundo o mesmo estava passando por uma situação muito difícil, sem rendas e precisando desesperadamente de emprego. Nosso amigo então o contratou. Ele não tinha transporte, sendo que sem uma moto pelo menos, seria impossível desenvolver um bom trabalho. Não tinha dinheiro, tampouco crédito. Assim sendo, nosso amigo conseguiu com a empresa que ele trabalha que adiantasse um dinheiro para o vendedor limpar seu nome e adquirir uma motocicleta. O fato é que o cara não tinha dinheiro para dar entrada, então o gerente da loja que conhecia meu amigo supervisor sugeriu que ele mesmo desse seus cheques de entrada e recebesse o dinheiro de volta do vendedor, à medida que os cheques fossem compensando. E assim foi feito.

E é aí que a coisa aconteceu. O vendedor, a partir do momento em que foi colocado no mercado, na primeira proposta que lhe foi feita por uma outra empresa, pediu desligamento. E o que é pior, não pagou nenhum dos cheques ao meu amigo. Depois de tudo que foi feito em seu favor, sua retribuição foi abandoná-lo na primeira oportunidade.

Revoltante, mas infelizmente comum, acredito em muitas áreas de trabalho, não somente em vendas. Típico do ser humano, esse comportamento mesquinho e ingrato, felizmente de uma minoria. Fica então a pergunta: A que ponto pode chegar a ingratidão?

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