sexta-feira, 12 de março de 2010

Histórias de Um Certo Hotel

Essa história foi contada pelo meu amigo Ronaldo, que por acaso é um dos seguidores do nosso blog. E se passou com ele e o colega de trabalho dele, o William. Eles trabalham como recepcionistas de um certo hotel, local onde eu tenho me hospedado já há muito tempo, antes até de ser supervisor.

Vamos aos fatos:

Reza a lenda que um determinado hóspede (cujo nome, obviamente não vou citar) se hospedou e foi recebido pelo Ronaldo. Ele informou que tinha um problema bastante peculiar e incomum em adultos, pelo menos no meu entendimento. Ele tinha uma fobia: MEDO DO ESCURO. Segurem o riso por favor, que o caso é sério.

Ele tomou o cuidado de explicar para o Ronaldo sua condição e assim sendo, foi providenciado pra ele um quarto cuja porta dava para um corredor. A luz do corredor então deveria permanecer acesa durante a noite, garantindo assim uma condição mínima de iluminação dentro do quarto, o suficiente para garantir um sono tranquilo ao seu ocupante.

Tudo arranjado, o hóspede se recolheu. Nesse meio-tempo, o Ronaldo passou o "plantão" para o William. O problema é que ele não mencionou a condição de que a luz do corredor em questão deveria permanecer acesa. Quando deu meia-noite, religiosamente, nosso amigo William apagou TODAS as luzes e foi assumir sua posição de trabalho (esparramado no sofá da recepção até amanhecer).

Por volta das 3:00 da manhã, o circo se armou: o tal hóspede acordou e segundo relatou depois, estava sonhando algo parecido com estar preso em um buraco escuro, sei lá. O fato é que, quando despertou e abriu os olhos, achou-se em escuro total e entrou em pânico. Começou a gritar e esmurrar as paredes freneticamente, pedindo socorro. Uma barrulheira infernal!

Foi aí que nosso personagem William acordou aos sobressaltos, acendeu a luz e correu em direção ao quarto. Quando chegou lá, coincidiu o exato momento em que o hóspede achou a porta, provavelmente guiado pela luz do corredor debaixo da porta, quando o William a acendeu. Imaginem então a cena: o William, desesperado, sem saber o que estava havendo e o hóspede, igualmente desesperado abrindo a porta e, com os olhos parecendo dois faróis de carreta, se encarando de supetão... E os dois meio dormindo, meio acordados... Aí foram dois que começar a gritar: o William saiu correndo em disparada de volta pro lado que veio, mais perdido que cachorro cego em dia de mudança e o hóspede com a mesma velocidade que havia aberto a porta, fechou com tudo.

Nessa altura dos acontecimentos, o hotel inteiro lotado, todos os hóspedes acordaram apavorados com a confusão, telefone de todos os quartos chamando ao mesmo tempo, foi um caos. Até se explicar o que estava havendo, já tinha amanhecido o dia.

Pra provar que não é mentira, segue aí embaixo a foto dos nossos amigos, Ronaldo (sentado), Fabrício e William (o magrinho à direita).



Espero que tenham gostado dessa. Um abraço a todos!

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