quarta-feira, 31 de março de 2010

Uma quase tragédia:

Amigos, hoje eu por muito pouco não era protagonista de uma tragédia. Um homicídio culposo não como a vítima, mas como autor.

O fato foi o seguinte: estava eu viajando na BR242, próximo ao distrito de Javi, vinculado ao município de Muquém do São Francisco, quando parei para abastecer e seguir viajem. Ao voltar à rodovia, havia uma grande fila de carretas paradas no sentido contrário, devido às obras que estão sendo feitas. Passei por um quebra-molas e quando estava ganhando velocidade, provavelmente na quarta marcha, a uns 80 km/h, um garoto aparentando 6 anos saiu por entre duas carretas e atravessou a pista na minha frente, à queima-roupa. O susto foi grande e, no reflexo, freei violentamente e consegui tirar o carro um pouco para a esquerda, salvando o atropelamento e da morte certa o garoto...

Tudo foi muito rápido. O grito de desespero daquela que assumo ser a irresponsável da mãe do menino não me sai da cabeça. Alguns metros adiante parei o carro e visualizei o que tinha acontecido e como eu havia conseguido evitar o pior. Se existe um Deus (e eu acredito que sim), ele operou em nosso favor, poupando a vida daquele menino e muitas dores de cabeça para mim, sem falar no sentimento de culpa, que seria o pior.

As muitas horas diante do computador jogando meus jogos preferidos, de simulação de carros de corrida (F1, Turismo, Rally) valeram muito a pena, mais uma vez. Em várias oportunidades eu escapei de acidentes e atropelamento de animais por agilidade, sangue frio e rapidez de raciocínio, coisas que aprendi nos meus “joguinhos” como costumam dizer os que não os gostam, provavelmente porque não conseguem jogar.

Cá pra nós, eu devo ser um mutante ou coisa parecida. Mesmo com a habilidade adquirida em muitas horas de simulação, em uma situação de perigo real poucos conseguiriam usá-la com tanta frieza. Ponto para mim (modéstia às favas).

Até a próxima!

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